A Motorola voltou a sacudir o mercado com o Moto X, o primeiro aparelho criado em parceria com o Google, que usava uma filosofia completamente diferente, com hardware não tão avançado, mas com desempenho exemplar e a exploração de recursos diferentes, como estar sempre "ouvindo", esperando os comandos de voz do usuário. E agora surge o 2º aparelho dessa parceria, o Moto G, um aparelho com ótimas características técnicas, mas com um preço novamente abaixo do praticado pelo mercado.
Tamanho da tela e nível de detalhes são muito bons no Moto G. |
Tampa traseira tem toque emborrachado e pode ser trocado por outras cores, mas fica facilmente com marcas de dedos. |
Na lateral direita estão os botões de liga/ desliga e de volume. E na parte traseira estão o alto-falante, a câmera de 5MP e o flash de led. A tampa traseira possui uma textura que lembra muito a borracha, mas ela é de plástico e pode ser trocada por tampas de outras cores, que são vendidas separadamente (porém a versão colors vem com quatro tampas de cores diferentes). Ainda não sei em relação às outras cores, mas a tampa preta acumula facilmente manchas de dedo, te obrigando a limpá-las o tempo todo. Ao retirar essa tampa, tem-se acesso aos slots micro SIM do aparelho e é possível ver a bateria, porém ela não pode ser trocada (algo que não consigo entender).
As bordas do moto G são divididas entre a tampa e um plástico brilhante. É muito bom ver um aparelho com um acabamento bom e discreto. E ele definitivamente não passa a sensação de ser barato.
Tela equilibrada, hardware acima da média
Com uma tela de 4,5 polegadas, o Moto G é um grande candidato a agradar gregos e troianos. A tela nem é pequena nem grande demais. A maioria irá conseguir tocar a tela de ponta-a-ponta com uma só mão e não sentirá que está faltando espaço. Porém, é importante frisar de que uma parte da tela é utilizada pelos botões virtuais de voltar, home e multitarefa.
O Moto G utiliza uma tela LCD, mas com painel IPS, uma resolução de 1280 x 720 e densidade de 326 ppi. Não é nada revolucionário, mas são ótimas características que entregam na prática um resultado muito bom. Nota-se claramente que o Moto G tem uma tela com qualidade acima da média, principalmente ao considerar seu preço. Ângulo de visão e nível de cores são muito bons.
A lebibilidade da tela é ótima! |
Se nos Razr D1 e D3 a Motorola já tinha mexido pouco na interface padrão do Android, aqui no Moto G a mudança foi ainda menor. É praticamente o Android puro! Algo natural, levando-se em conta de que o aparelho é do próprio Google. São visíveis apenas algumas mudanças, como o gerenciamento dos dois sim cards (na versão dual chip) e a inclusão do ID de dispositivo Motorola. Quase todo o resto, como cores, fontes, disposição dos ícones, é idêntica ao Android padrão.
Android atualizado e quase puro: pouquíssimas modificações. |
Barra de notificações: Sem nenhum tipo de ícone ou atalho, ela parece estranhamento vazia quando não existem avisos. |
Barra de notificações secundária: uma ótima idéia, mas existem poucos atalhos. |
O Moto G roda vários apps sem "engasgar". |
Google Now: Acesso na tela de bloqueio ou arrastando para cima usando o botão Home. Porém, ele não fica sempre "escutando", como no Moto X. |
O navegador padrão do Moto G é o Google Chrome. |
A câmera do Moto G continua mostrando que a Motorola ainda fica devendo nesse ponto. Claro que ela não chama a atenção pelas características: sensor de 5MP, com auto foco, flash de led e filmagem em até 720p. Porém aqui a maior crítica é em relação ao app de fotos: ele é simples demais. Não é possível ajustar a resolução, ajustar recursos como detector de sorriso ou melhor face. O tempo de disparo é até rápido, mas poderia ser um pouquinho melhor.
O círculo central pode ser movido para apontar onde deve ficar o foco. Clicando fora dele, a foto é tirada. |
Opções da câmera são acessadas deslizando o dedo da esquerda para a direita. Boa solução, mas são poucas opções. |
Tela de configurações: Quase no Android padrão. |
Detalhe do alto-falante traseiro, da câmera de 5MP e do flash de led. |
Não existe milagre no mundo da tecnologia. Algum motivo deve haver para o Moto G custar tão pouco. Um deles acredito que seja uma margem de lucro menor, para que a Motorola ganhe mercado. Mas existem outros fatores também. O Moto G não possui NFC, que mesmo não sendo ainda um recurso indispensável, aos poucos vem ganhando terreno e no futuro poderá se tornar bastante popular. Vimos que sua câmera também não é tão boa assim. Mas acho que seu principal problema é a falta de slot para cartão micro SD.
Com versões de 8 e 16GB, você fica limitado à memória interna e essa tem que ser divida entre o sistema, apps, fotos, vídeos, músicas e demais arquivos. Não é exatamente tão pouco espaço assim, mas se você gosta de guardar vídeos e músicas no seu celular, seu aparelho ficará sem espaço logo.
A versão de 8GB possui pouco mais de 5GB livres. A versão de 16GB possui pouco menos de 13GB. Para instalação de apps é um bom espaço, considerando que a maioria dos aparelhos da mesma categoria vem com 4GB de memória interna e 2GB livres. Mas enquanto que neles você pode adicionar um cartão de memória e jogar tudo o que não seja app lá, no Moto G você vai ter que racionar esse espaço para tudo. Então, já que não é possível expandir a memória, procure comprar a versão com 16GB. É mais cara, mas vale a pena. E 16GB é um bom espaço e não fará falta se você armazena poucos vídeos. O LG G2 tem os mesmos 16GB, sem capacidade de expansão, e ainda restam 2GB de espaço, mesmo com vários jogos instalados. Se você não armazena vídeos e muitos jogos, até mesmo o modelo de 8GB pode ser uma boa opção.
O design do Moto G lembra o Moto X e até mesmo o LG G2 (à esq.) |
Repitindo o feito do Razr D3, o Moto G veio para mexer no mercado, oferecendo um aparelho com ótimo hardware, por um preço em conta. Seus principais concorrentes são o L5 II, L7 II, Galaxy SII TV, Galaxy Win Duos, Xperia M, J e L. E de todos eles o Moto G ganha no geral, seja em preço, em características, em sistema. Até mesmo o seu irmão D3 está sendo canibalizado pelo Moto G, pois está na mesma faixa de preço e tem uma tela maior, processador e GPU mais rápida (apesar de que não possui NFC e a câmera é pior). Mas acredito que o D3 deve ter seu preço reposicionado, ficando mais barato. Hoje, é seguro dizer de que o Moto G é uma das melhores opções em sua faixa de preço e é um aparelho recomendado. Mas felizmente ainda não é a única opção.
Lumia 620, Moto G e LG G2. |
sua informação está errada ele vem com uma cpu snapdragon 400 ok
ResponderExcluirFlávio, apesar de ser comum chamarmos o Snapdragon de processador, na verdade ele é um SoC (System on Chip - Sistema no Chip). Ele é composto por uma CPU quad-core ARM Cortex A7 de 1,2 GHz + a GPU Adreno 305. Esse conjunto todo forma o Snapdragon 400.
ExcluirEle é melhor que o s 3 mini ? o.O
ResponderExcluirsim . ele tem 2 vantagens a mais que o s3 mini.
Excluirhttp://www.maiscelular.com.br/comparar/celulares/motorola-moto-g-xt1033-dual-16gb-vs-samsung-galaxy-s3-mini-gt-i8190-16gb/803597