A mudança do nome, de iPad para iPad Air, chama a atenção para a principal característica do novo tablet: o peso, que passou de 652 para 469 gramas (de 662 para 478 gramas na versão wi-fi + 4G), uma redução de mais ou menos 30% no peso. E essa diferença é bastante perceptível. Agora você consegue segurar o iPad Air com uma só mão por bastante tempo sem sentir cansaço. Na prática, o iPad Air ficou mais próximo em peso do iPad mini do que do iPad de 4ª geração.
Outra grande mudança foi no design, onde o iPad Air adotou o mesmo formato do iPad mini. E isso foi benéfico de várias maneiras, seja pela diminuição das bordas, que o deixaram menos largo, ou pelas bordas menos angulares, ou pela aparência, já que ele está muito mais bonito.
Detalhe da área onde fica a antena do 3G/ 4G |
O conector lightning continua presente, entre os dois alto falantes estéreo. Ainda prefiro que houvesse um conector micro USB no lugar. Mas confesso que gosto muito da praticidade do lightning, já que é possível espetar o cabo por ambos os lados e ele irá funcionar.
Abastecido pelo novo chipset da Apple, o A7, o iPad Air tem um desempenho fantástico. A versão 7 do IOS tem mais recursos e efeitos, porém deixou aparelhos da geração anterior um pouco "amarrados", com lags em determinados momentos. Felizmente isso raramente ocorre no iPad Air, graças ao seu processador Cyclone dual core de 1,3GHz. A primeira vista não parece ser um processador que chame a atenção numa época de processadores quad core com mais de 2GHz. Mas ele é o primeiro processador ARM de 64 bits e possui suporte às instruções na versão 8 (a maioria dos processadores ARM compatíveis ainda estão na versão 7).
Traseira do iPad Air é idêntica ao iPad mini |
Detalhe da câmera de 5MP: foco automático, filmagem em 1080p, mas sem flash. |
Atalhos para as funções: basta deslizar de baixa para cima para exibí-las. Uma mão na roda. |
Agora a área de notificações ocupa a tela inteira |
Por fim, os controles por gestos no iPad Air são muito legais e fazem falta no universo Android. Por exemplo, ao deslizar quatro dedos de baixo para cima, você ativa o gerenciador de apps; deslizando quatro dedos da esquerda para direita alterna entre os apps abertos; fechar cinco dedos na tela de um app aberto faz com que ele feche e volte para a tela inicial; fazer o gesto de pinça em um vídeo em janela o deixa em tela cheia... São muito práticos e volta-e-meia me pego fazendo esses gestos em tablets Android.
O IOS 7 possui alguns efeitos bem legais para abrir apps e pastas. |
App de contatos. |
App de câmera do iPad Air: simples e com poucas opções. |
Como é possível perceber até agora, o iPad Air é um tablet com um hardware excelente, ótima autonomia e recursos. Mas hoje em dia já existem concorrentes nas mesmas condições e com hardware até superior. Então por que comprar um iPad Air? A principal resposta seria seu ecossistema de aplicativos.
O iPad Air tem uma grande variedade de apps de qualidade, que são bem projetados e utilizam ao máximo os recursos do aparelho, seja graficamente ou ao utilizar todo o espaço da tela ou nos recursos oferecidos. A iTunes Store oferece milhares de apps com versões exclusivas para o iPad. Muitos desses apps são pagos e vendem bem, estimulando os desenvolvedores a criar novos apps ainda melhores.
Com preços entre 1749 reais (versão 16GB wi-fi) e 2499 reais (versão 64GB wifi+Cellular), o iPad Air é uma bela evolução e sua compra é justificada até mesmo por quem possui a 4ª geração do produto. Seja pelo ganho de performance, pelo visual mais bonito, pelas dimensões menores, por ter ficado mais leve. Felizmente a Apple manteve a linha iPad numa faixa de preço que é possível pagar sem se sentir extorquido. Existem outras boas opções no mercado, como o novíssimo Galaxy Note 10.1 2014 Edition, o Nexus 10, o Surface 2 e o Lumia 2520. Todos evoluindo e com apps cada vez melhores. Mas o iPad ainda é imbatível em se tratando de aplicativos.
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