Continuação da primeira parte
Na primeira parte, falei sobre o meu primeiro contato com os aparelhos da Palm e como eles eram úteis para mim. Comecei com o Zire 21, que acabei vendendo a um amigo e depois migrei para o Zire 72, um aparelho com bons recursos de produtividade e multimídia na época.
Continuei firme e forte com o meu Zire 72s até que, numa viagem ao litoral, bandidos invadiram a casa que alguns amigos e eu alugamos e levaram o Palm. Como o meu prejuízo foi grande, já que além do Zire me levaram muitas outras coisas, como celulares, dinheiro, filmadora, acabei decidido a esperar um pouco antes de comprar outro.
Porém, uma semana depois, já não aguentava mais usar agenda de papel e sempre perdia anotações importantes. Acabei optando por priorizar a compra de outro handheld.
Difícil se acostumar com agenda de papel quando tem-se acesso fácil a informação |
Como nunca gostei de repetir produto, fui buscar uma alternativa: outro Palm ou um aparelho com Windows Mobile, na época já considerado superior ao sistema da Palm.
Resolvi fazer um teste com os aparelhos Windows Mobile, experimentando em lojas e com alguns amigos. Apesar de mais sofisticado, era um sistema no qual não me adaptava. As coisas na tela eram pequenas demais, os aparelhos eram lentos, apesar de possuírem mais recursos e multitarefa... Acabei excluindo o Windows Mobile das minhas opções e decido a comprar outro Palm que, além de atender melhor minhas necessidades, bastaria sincronizar o novo aparelho com o computador para recuperar todos os meus dados (isso sim é backup!).
Mas ainda assim, qual aparelho escolher? Havia o Tungstein 2, que era um aparelho inferior, o LifeDrive, com tela de 3.8", resolução de 320x480 pixels, 4GB de memória, mas muito caro e o TX, que se não me engano estava para ser lançado. Acabei me contra-dizendo e resolvendo comprar mesmo outro Zire 72s, que acabou sendo o melhor custoxbenefício para mim e ainda ter a câmera, que usava bastante.
E usei o Zire 72s por mais um bom tempo, até que fui remanejado para trabalhar internamente. Sentado atrás de uma mesa, sem atender chamados e com um computador conectado à Internet, o Zire 72 simplesmente perdeu toda a sua utilidade. Mesmo a câmera dele já havia sido substituída pela do celular Samsung D820. Ainda levei ele comigo para um lado e para o outro por alguns meses, mas praticamente não o usava. Até que um dia passei a deixá-lo na gaveta e de lá ele não saiu mais.
Sem compromissos, nenhuma terefa: o Zire perdeu sua utilidade para mim |
Bom, mas e porque ele ainda é útil hoje para alguém? Bem, depois desse (longo) texto, eu vou explicar.
Lembram do meu amigo que comprou meu Zire 21 e depois comprou o Tungstein E? Pois é, justamente o Tungstein E dele deu problema recentemente e como ele ainda é técnico de campo, ainda usava o aparelho para organizar os chamados e sua agenda. Ele me procurou e perguntou se eu não gostaria de vender o Zire 72. Fechamos negócio e o Zire está na ativa novamente, através de suas mãos.
Apesar dos smartphones e tablets, é impressionante ver como um simples palm lançado a 8 anos pode ser mais eficiente justamente por causa de sua simplicidade. E fico muito feliz em saber que o Zire72 está sendo útil nesse exato momento.
A bolsa pode até estar um pouco surrada, mas ainda serve bem |
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